Complexo de Édipo e outros...complexos!

Se fosse uma pessoa, diria que o Complexo de Édipo tem as costas largas!

Isto porque, muitas vezes numa zanga ou numa justificação de comportamentos estranhos ou desadequados, ou simplesmente numa tentativa de ferir alguém, reporta-se mtas vezes ao Complexo de Édipo.

E muitas vezes fala-se sem saber muito bem o que significa e como aplicar a teoria à prática! E contra mim falo, porque já dei por mim algumas vezes a utilizar esse, que já começa a ser um lugar comum: "Ah e tal...é Complexo de Édipo mal resolvido!"

Então resolvi fazer uma curta pesquisa, e ainda me ri sózinha! Falamos mesmo de cór!

Então aqui vão as definições do que é o Complexo de Édipo e para quem acha que sabia do que falava, até tem graça!

O Complexo de Édipo constitui-se de sentimentos derivados da ligação sexual da criança com o progenitor do sexo oposto. Para Freud, o Complexo de Édipo é uma etapa fundamental do desenvolvimento psicossexual da criança e definiu que esta ocorria nos meninos entre 2 e 5 anos de idade, quando eles experimentam sentimentos intensos de ciúme, amor, ódio, que desaparecem assim que eles se tenham identificado com o pai e aprendido a reprimir seus instintos sexuais.

Freud indicou que o Complexo de Édipo constituiria o complexo nuclear das neuroses e que a tarefa terapêutica da psicanálise consistiria em elaborar a fixação edipiana (o amor à mãe e o ódio ao pai), de modo que o indivíduo possa encontrar substitutos socialmente aceitáveis de sua mãe e, assim, reconciliar-se com seu pai. Considerava que esta mesma estrutura de relações, porém invertida (o amor ao pai e o ódio à mãe), constituiria o Complexo de Édipo feminino, denominado também de Complexo de Electra.

Segundo Sigmund Freud (o conceito foi descrito e recebeu a designação de complexo por Carl Jung), o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar.

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles, Édipo Rei, chamando Complexo de Édipo à preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai. Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio

A Amizade, também tem costas largas e acho que às vezes utilizamos também esta palavra como um dado adquirido e muitas vezes esquecemos-nos do valor da mesma, como realmente é!

Amizade resume-se em lealdade, confiança e amor, seja fraterno ou mais profundo e como Carl Rogers diz: "é a aceitação de cada um como realmente ele é".(in Wikipédia)

A lealdade e a confiança estão intimamente ligadas, uma não vive sem a outra...e pode até haver amor, mas se não houver uma base de confiança, penso que é difícil...tudo o resto correr bem!

Uma vez disseram-me que a amizade era uma troca, um toma lá/dá cá...discordo! Penso que essa definição é a de um acordo entre partes e não de amizade!

Pena dos que acham que a amizade possa ser um acordo...